Ser "teacher" dos pequeninos

Entrar na sala de aula a cada dia tem sido uma experiência mágica! Começo meu dia olhando pros meus 'angels' do Nível IV, de apenas quatro aninhos de idade, todos cheios de vontade de aprender 'English'. Cada palavra nova, cada música e vídeo tem um sabor especial de emoção: os olhinhos brilham e os rostinhos lindos demonstram aquela pureza e alegria de ser criança.

Na sala do Nível V (de cinco anos de idade) é uma "resenha", no bom sentido da palavra! Eu sofro, mas eu me divirto!!! É de lá que saem as pérolas mais preciosas, comentários mais engraçados, perguntas mais sem noção e as risadas mais gostosas. Volto a ser criança com eles!

Na turma do 1º ano, a aula flui de maneira mais clara, visto que o 'vocabulary' já está mais ampliado e eles querem a maior parte da aula em inglês, pois querem aprender muito para ensinar em casa, para ler as palavras novas por aí, entender músicas e filmes. Essa turminha tem uma sede de aprender que não é brincadeira não!

E a cada dia tem sido assim: volto a ser criança. Aprendo com meus alunos, brinco, pulo, danço, canto, brigo, faço caretas, dou risadas, sofro, mas me divirto MUITO!!!

Ser "teacher" não é fácil, mas é o que sei ser. Ser "teacher" é prazeroso e estressante, porém, é onde "me encontro" e me realizo, onde posso ser eu mesma e onde posso estar em contato direto com esses anjinhos tão especiais, tão puros, sinceros e felizes.

É por tudo isso e muito mais que EU AMO SER TEACHER MALU!!!

Tamu junto,

Malu Sabino

Os novos fariseus

Ao meditar a Palavra de Deus, muitas vezes ficamos indignados com as atitudes dos fariseus, mestres da lei e escribas. Eles sempre questionavam e criticavam o que Jesus fazia e queriam mostrar para todos que eles eram os "bam-bam-bans", os "caras", os "santinhos" da hora.
Jesus, porém, não se conformava com tais atitudes e soltava o verbo, chamando-os de "sepulcros caiados", "raça de víboras", "hipócritas" e outros nomes nada delicados! Isso mostra o quanto a hipocrisia desagrada a Deus!

O Senhor ama a sinceridade do nosso coração. Ele prefere que encaremos a nossa verdade sem medo, que tiremos nossas máscaras diante Dele e nos apresentemos como somos: pecadores, limitados, porém, com vontade de sermos pessoas melhores.

Tem muita gente por aí vivendo como os fariseus! Fingindo ser o que não é. E o pior; usando o nome de Deus para mascarar a sua verdade, por medo de mostrar-se como realmente é. Eu me incluo na lista dessas pessoas sem medo, pois sei que sou a pior das pecadoras e a mais necessitada da graça de Deus!

Quantas vezes fingimos viver a santidade, quantas vezes agimos de forma contrária à vontade de Deus, e o pior: dentro da própria Igreja! Conheço pessoas que deveriam ser o maior exemplo para os outros fiéis e que, infelizmente não sabem acolher como deveriam, não dão testemunho com a própria vida. Pessoas que pregam uma coisa e fazem outra totalmente diferente. Repito: eu me incluo nessa lista de pessoas!
Meu Deus! Como somos hipócritas!
Enquanto perdemos tempo criando nossas máscaras, existem pessas por aí precisando do nosso testemunho de cristãos, do nosso amor, da nossa atenção.
Tenho pedido a Deus a graça de voltar do meu tempo de espera no caminho vocacional da Canção Nova renovada. Se realmente essa for minha vocação, espero gastá-la até o fim para o Reino de Deus, espero ser um exemplo de missionária, espero levar Jesus à vida de tantas pessoas. Tenho Ele como modelo, é só tentar copiá-lo. Não é fácil viver isso, eu sei. Mas também não é impossível, e Ele vem em socorro da nossa fraqueza com Seu Espírito Santo!

Tamu junto,

Malu Sabino